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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Solidão
Autopsicografia
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as dores que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as dores que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Vida
Enquanto Ele for o Rei, e nos agraciar com sua tão importante presença, tudo será possível..
Esta imagem nos leva a acreditar que tudo é possível, se lutarmos e acreditarmos. Nada melhor para ilustrar essa esperança de realização do que falarmos de um grande amor...
Quando estou só e
Sonho no horizonte
Faltam as palavras
Sim, eu sei que não há luz
Em um quarto quando falta o sol
Se você não está comigo, comigo
Erga as janelas
Mostre a todos o meu coração
Que você acendeu
Feche dentro
De mim a luz
Que você encontrou pelas ruas
Com você partirei
Países que nunca vi
Ee vivi com você
Agora sim os viverei
Com você Partirei
Em navios por mares
Que, eu sei
Não, não existem mais
Com você eu os viverei
Quando você está distante
E sonho no horizonte
Faltam as palavras
E eu, sim, sei
Que você está comigo, comigo
Você, minha lua, você está aqui comigo
Meu sol, você está aqui
Comigo, comigo, ...
Com você partirei
Países que nunca
Vi e vivi com você
Agora sim os viverei
Com você partirei
Em navios por mares
Que, eu sei,
Não, não existem mais
Com você eu os reviverei
Com você Partirei
Em navios por mares
Que, eu sei,
Não, não existem mais
Com você eu os reviverei
Com você Partirei
domingo, 12 de dezembro de 2010
Receita
Como fazer uma professora ótima
80 colheres de Nicinha
50 xícaras de Patrícia
60 xícaras de Michele
800 xícaras de Ana Paula
90 colheres de Gláucia
Modo de Fazer
Misture as 100 xícaras de Vera com as 80 colheres de Nicinha, mais 50 xícaras de Patrícia com as 60 xícaras de Michele, mais 800 xícaras de Ana Paula e as 90 colheres de Gláucia. Bata todas juntas e ponha no fogo. Espere 80 minutos. Tome e fique uma professora ótima.
Mateus Souza Castro – 10 anos - 5º ano
*Homenagem às professoras Ana Paula Marin, Gláucia Josiele Cardoso, Maria Eunice Rodrigues, Michele da Costa, Patricia Michelotti e Vera Lúcia Kelling.
Escola Leonor Pires de Macedo/Restinga Sêca - Projeto Ciranda das Palavras/2010
Envelopes Poéticos
Envelopes Poéticos |
O Projeto “Trabalhando os Gêneros Textuais em Sala de Aula” foi realizado de abril a outubro de 2010, pelos acadêmicos do Curso de Letras Adelize Figueiredo e Fabiano Brum da Costa - do Pólo Educacional Superior de Restinga Sêca - desenvolvido com os alunos das 6ª, 7ª e 8ª séries da Escola Estadual Acácio Antônio Vieira, localizada no interior do município de Formigueiro- RS.
O trabalho realizado em seis meses resultou em belíssimos poemas, que foram redigidos pelos alunos e que compõem o “Envelope Poético”, que reúne um exemplar de cada um dos alunos.
Poesias dos alunos da Escola Acácio Antônio Vieira - Formigueiro/RS. |
sábado, 11 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
CLASSIFICADO POÉTICO
CLASSIFICADO POÉTICO
AMOR... procura-se um amor verdadeiro
Onde a mentira não destrua
Nem o tempo apague,
Para que meu coração
Possa viver em paz.
Larissa R. Corrêa - 8ª série da Escola Municipal Coronel Chananeco.
CLASSIFICADO POÉTICO
CLASSIFICADO POÉTICO
CLASSIFICADO POÉTICO
Vende-se carro com tração nas quatro rodas, conversível, ar condicionado que não gasta energia, freios precisos que não oferecem risco de acidente.
Sobe qualquer subida, Troca marchas quando você toca mais o veículo.
Aros blindados, pintura intacta, sem nenhum arranhão, bancos com estofamento muito bom, suporta bastante peso.
Não tem cavalos, mas para compensar tem dois bois bem fortes, estou falando do meu carro-de-boi. Qualquer R$30.000,00 poderemos conversar.
Tratar: com Zé da carreta
Contato: 99442850, não aceito a cobrar
BRINCANDO COM AS PALAVRAS
Como trabalhar com poesias em sala de aula?
BRINCANDO COM AS PALAVRAS
O gênero poesia é realmente muito difícil de se trabalhar em sala de aula, seja na educação infantil, no ensino fundamental, ou ensino médio, pois para trabalhar com poesia é preciso uma dedicação por parte do professor em procurar poemas que façam sentido naquele momento com aquele assunto didático. E, também, exige por parte dos estudantes uma sensibilidade, que muitas vezes, eles não têm.
A autora Maria Solange da Costa Folchini (2010), em seu livro Prosa Poética, diz: "Poesia: lê-se com o coração e não com a cabeça". E, realmente, precisamos fazer com que os nossos estudantes vejam o mundo com outros olhos, com os olhos do coração, pois segundo Robert Frost "Poesia é quando uma emoção encontra seu pensamento e o pensamento encontra palavras”.
Assim sendo, a poesia vem do coração e sai através da mão do poeta, transmitindo a beleza dos pensamentos para o papel... Nós podemos usufruir dessa beleza quando interagimos através da leitura. Emocionamos a nós mesmos e também a nossos alunos, quando os levamos ao encontro desse pensamento musicado. Trabalhar com a poesia nos leva ao encantamento, e, logo a seguir a emoção favorece a relação humana; logo, à aprendizagem. Para Leonardo da Vinci "Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos", assim trabalhar com poesia é alquimia, é um manipular de emoções. E, na maioria das vezes, os professores preferem deixar a poesia na gaveta, no livro... porque lidar com poesia requer mexer com sentimentos, sensibilidade, observação, senso crítico e isso dá muito trabalho, sem considerar o constrangimento em "ficar tocado" diante dos alunos. É necessário que as emoções sejam libertadas nas asas da poesia, chorar e rir sem medo de mostrar nossa humana condição.
“Eu amooo trabalhar com poesia, aliás, boto poesia em tudo. Declamo (e me comovo) para os meus alunos e percebo-os emocionados com o que ouvem”, declara a professora de Língua Portuguesa, Cleana Brum.
“Acredito que poesia tem que tocar o coração, para escrever poesia é muito mais transpiração que inspiração... Acredito que a criança é muito mais receptiva à poesia, porque faz parte do seu mundo, o mundo lúdico, dos sonhos, da imaginação. Quando trabalho poesia, faço através da música, uso muito as letras de Raul Seixas, Renato Russo, Cazuza.. Penso que a música, para os adolescentes é o que se aproxima mais da poesia e toca o coração, de forma que eles queiram criar, transformar as palavras em versos, estrofes, sons, música, poesia.”, finaliza a professora.
Trabalhar com Poesia é despertar sentimentos e emoções. O trabalho com a Poesia é muitas vezes esquecido ou deixado em segundo plano, porque somente o professor apaixonado por versos, por emoções e por sentimentos, sabe lidar com esse gênero textual. O trabalho com Poesia possibilita vivências que vão além das palavras, pois a Poesia enseja o conhecimento da alma e o despertar para outras possibilidades de compreensão.
"Ser poeta é um dom que exige talento especial. Brincar de poesia é uma possibilidade aberta a todos.” (Elias José, 2003, p. 101); o talento especial de brincar com as palavras mediados pela emoção.
Soneto "AMOR" de Camões. |
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Escritos...
Como dói não sermos mais a gente...
Nos tornarmos diferentes do que um dia
já fomos...
E através da dor, nos modificarmos
para o nosso melhor ou pior ...
simplesmente, sermos nós...
Alguém de quem muito gostamos.
Darlene de V. Michelotti
Nos tornarmos diferentes do que um dia
já fomos...
E através da dor, nos modificarmos
para o nosso melhor ou pior ...
simplesmente, sermos nós...
Alguém de quem muito gostamos.
Darlene de V. Michelotti
Poesia
PROBLEMAS DE CÁLCULO
Qual o limite do sonho?
Qual o nível da beleza?
Quantos metros tem o amor?
Que peso tem a tristeza?
Qual o cálculo da culpa?
Qual a extensão do saber?
Que largura tem o tédio?
Quantos graus tem o prazer?
Que ordem tem a loucura?
Qual o tempo do brinquedo?
Quanto cria a invenção?
Que medida tem o medo?
Que força tem a vontade?
Qual o espaço do desejo?
Qual o limite do carinho?
Que tamanho tem um beijo?
Quanto alcança a esperança?
Que preço tem a idade?
Qual a espessura da dor?
Quanto custa a liberdade?
Ricardo Azevedo
In Ninguém sabe o que é um poema. Ed. Ática.
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